Projeto Secão: Surgem as dificuldades externas

Hey, hey!

Em breve eu irei completar um mês de academia e de reeducação alimentar, mas os 30 dias nem se fecharam e já estou sentindo certas dificuldades. Primeiramente porque meus alimentos adquiridos para esse primeiro mês acabaram antes do tempo previsto, e segundo porque muitos compromissos começaram a surgir repentinamente, tantos da faculdade quantos imprevistos de casa, fazendo com o que eu tivesse que faltar alguns dias de malhação.

O primeiro mês foi um tanto conturbado quanto a alimentação, porque eu preciso alimentos ricos em proteínas e carboidratos após malhar, mas eu sou chato para isso. Aipim e inhame não têm sabor, batata doce é muito sem graça, ovo ou omelete acabo deixando para o almoço ou janta, sanduíche com presunto é meio “sem sal”. Mal comecei a tal dieta (que não é bem dieta) e já estou colocando poréns em certas comidas. Por conta disso, dei umas pesquisas e tentei buscar soluções para incrementar meu cardápio. Eu realmente queria comer aipim ou batata doce com Nutella (embora eu não devesse), mas o preço dessa delícia chocolatuda subiu muito! Mas se você parar para pensar – ou pesquisar – e ver qual é a principal alimentação dos marombeiros, vai perceber que é sempre frango e batata doce, de tudo quanto é jeito. Portanto, vou fazer um esforço e experimentar novos meios de saborear essa raiz, até porque ela cozida e simples, acompanhada de café-com-leite, é ruim e monótona.

Mas eis que surge um outro probleminha... Acabei de colocar bráquetes (aparelho ortodôntico) nos dentes inferiores, e aí, além da dor infernal nos dentes, apareceram algumas aftas, o que me impossibilita de comer, seja partir, morder ou mastigar, falar, escovar os dentes, bochechar. Dói, machuca. É uma tortura! Então, se eu já estava sentindo fome após malhar e tendo dificuldades para comer algumas coisas por conta do sabor, agora não posso simplesmente mastigar. Estou na base do purê de batatas com omelete, todo santo dia, seja no almoço ou na janta. Fora que malhar com a boca nesse estado é quase impossível, porque cada forçada que eu faço no corpo, reflete nos dentes e nas aftas. Desse jeito, ao invés de ganhar massa, vou emagrecer (ou sumir).

Sendo assim, estou reavaliando as minhas novas possibilidades. Talvez fazer um purê de batata doce temperado com alguma coisa e acompanhado de omelete. Nos lanches, uns pães de forma com patê de atum (notem que eu não tenho comido nada integral, porque é ruim feito a peste rs), e fora essas coisas não sei mais o que comer. Porque, volto a repetir, coloquei aparelho nos dentes de baixo, e aí, além da dor que estou sentido, na hora de morder ou mastigar, os dentes superiores batem nos dentes inferiores, e isso pode quebrar os bráquetes e arrebentar minha boca. Pensem aí como estou contente nesses últimos dias.

Apesar dos pesares, tenho me sentido bem fisicamente. Sinto que as dores na coluna têm sofrido uma redução. Ah, e eu estou com mais energia durante o dia, o que é ótimo. Preguiça para malhar eu não tenho, o chato é quanto tenho algum compromisso e preciso faltar a academia. No corpo, o que dá para perceber é uma leve saliência nos antebraços (o muque quer aparecer), no peitoral (quase não dá para ver de frente) e eu acho, não tenho certeza, que minha barriga não está tão seca quanto antes.

Meu problema mesmo é quando malho, chego em casa e enrolo para comer. Isso é inadmissível! De todo modo, ainda estou pegando o jeito, afinal, estou reestruturando o meu estilo de vida para ganhar mais saúde e qualidade de vida. Então não posso e nem pretendo simplesmente parar de fazer exercícios e de focar na alimentação saudável. Vou tentar me organizar para em breve eu retornar na nutricionista e conversar melhor com a profissional. Além disso, só quero me pesar com ela, porque eu sei que se eu parar para me pesar numa farmácia toda semana e notar que nada mudou, eu vou acabar me frustrando, e esse não é o meu objetivo.


Mas vamos lá! No pain, no gain!

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